Corrupção Na Justiça - Autoridade está envolvida em venda de decisões ao STJ, diz Coaf
A existência da investigação foi revelada na semana passada pela revista "Veja" e surgiu depois da apreensão do celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em Mato Grosso em dezembro do ano passado. Nas mensagens do seu celular, a PF obteve indícios de um esquema de venda de decisões judiciais por assessores de ministros do STJ.
O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) produziu um relatório que aponta indícios de que autoridades com foro privilegiado perante Supremo Tribunal Federal estejam envolvidas na venda de decisões judiciais por assessores de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda Corte mais importante do país. A informação é do Uol.
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Com a suspeita, a Polícia Federal, que investiga o caso em sigilo, e o Ministério Público Federal solicitaram o envio do inquérito para tramitação no STF.
Ao ser procurado para produzir um relatório sobre as movimentações financeiras atípicas dos advogados, lobistas e assessores investigados, o Coaf informou ter encontrado transações financeiras suspeitas envolvendo uma autoridade com foro privilegiado perante o STF, mas não forneceu detalhes sobre envolvidos e transações porque a investigação não estava no Supremo Tribunal Federal. O MPF e a PF pedirem o envio do inquérito ao STF na semana passada.
O Uol também informou que os investigadores avaliam que o órgão encontrou suspeitas envolvendo algum ministro do STJ. O foro dessas autoridades é o Supremo Tribunal Federal.
Na mira da PF
A PF apura a atuação de assessores que trabalham nos gabinetes dos ministros Isabel Galotti, Nancy Andrighi, Geraldo Og Fernandes e Paulo Dias Moura.