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Justiça Eleitoral nega candidatura de vereador 'campeão da confusão' em Primavera

Justiça Eleitoral nega candidatura de vereador 'campeão da confusão' em Primavera

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Em decisão oficializada nesta quarta-feira (4), o juiz da 40ª Zona Eleitoral de Primavera do Leste, Roger Augusto Bim Donega, deferiu o pedido de impugnação protocolado pelo MDB e negou o requerimento de candidatura por parte de Adriano Carvalho, do PODEMOS, que pretendia concorrer ao cargo de vereador, posição que se tornou conhecido por causar inúmeras polêmicas, nos últimos anos, a ponto de ser cassado em duas oportunidades por condutas consideradas pelos colegas de casa como quebra de decoro.

O magistrado reiterou em sua sentença que Adriano 'se encontra inelegível por ter sido cassado por decreto legislativo'. Roger Augusto acompanhou manifestação do Ministério Público Eleitoral, que manifestou-se favoravelmente ao pedido de impugnação e consequente indeferimento do pedido de registro de candidatura, por parte de Adriano, exatamente porque o requisitante não possuía condições legais para disputar o cargo novamente. Antes de mirar a Câmara Municipal, Adriano chegou a se colocar como pré-candidato a prefeito, mas sua fragilidade jurídica enterrou o projeto antecipadamente.

O juiz eleitoral indica que considerou frágil a argumentação de Adriano sobre a chance de mudança de quadro sobre sua elegibilidade e acabou seguindo a lógica jurídica de sentenciar de acordo com o que existe materialmente que é a a falta de respaldo jurídico para a candidatura. “Em que pese a menção pelo demandado de possibilidade de reversão da inelegibilidade demonstrada, não se verifica dos autos qualquer medida judicial nesse sentido o que, por consequência, faz incidir a norma legal proibitiva”, reiterou.

A primeira cassação de Adriano ocorreu em agosto de 2023. O então parlamentar foi condenado por ‘discurso de ódio’ e ataques desmedidos contra o prefeito, Leonardo Bortolin (MDB), e o seu vice, Ademir Goes (UB), hoje líder das pesquisas e favorito para comandar a cidade a partir de janeiro de 2025. Carvalho recorreu e foi reconduzido ao cargo pelo Tribunal de Justiça (TJMT).

Em fevereiro deste ano, novo entendimento majoritário dos vereadores da cidade voltou a derrubar Adriano do cargo. Ele quebrou o decoro ao zombar da dicção do colega de parlamento, Iltemar Ferreira (União Brasil), acusar o vereador Luis Carlos Magalhães (PP) de ser parte de um "trio satânico" e por agir com agressividade contra um cidadão, dentro do prédio da Câmara Municipal.

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