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Em meio a embates com Marina, MT tem simpatia de ministro para efetivar concessão de parque

Em meio a embates com Marina, MT tem simpatia de ministro para efetivar concessão de parque

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João Vieira

João Vieira

 

O governo do Estado tem avançado, mesmo que em passos lentos, nas articulações para conquistar a concessão do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (49 km de Cuiabá) para Mato Grosso. Nesta segunda-feira (28), o chefe-da Casa Civil, Mauro Carvalho, revelou que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se mostrou sensível a pauta.


“O ministro das Relações Institucionais, Alexandre PadilhaO ministro [Padilha] está sensível a essa pauta e entende que, realmente, o melhor é o Governo de Mato Grosso fazer os investimentos que estão propostos pelo governador Mauro Mendes - em torno de R$ 200 milhões nos próximos quatro anos”, reforçou o secretário.

 

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Fabio Rodrigues-Pozzebom

Alexandre Padilha

 

Apesar da sensibilidade manifestada por Padilha, o sentimento não é o mesmo compartilhado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que não vê com bons olhos a estadualização.


A unidade de conservação em questão foi leiloada pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e atualmente é administrada pela Parques Fundos de Investimento de Participação e Infraestrutura, que pagou R$ 1 milhão à União. O contrato tem validade de 30 anos e prevê R$ 18,5 milhões em investimentos.


Contrário ao processo firmado pela União, Mendes tem peregrinado em Brasília em busca de conquistar a transferência do parque para Mato Grosso. Após fracassar nas negociações com o governo Bolsonaro, seu aliado político, o chefe do Executivo decidiu apelar à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mendes buscar garantir ao governo Federal que os cuidados e gestão da Chapada dos Guimarães forem transferidos ao Governo de Mato Grosso, serão investidos R$ 200 milhões nos próximos 4 anos.


“Essa é uma pauta que o governador ainda insiste. Pela forma como foi feito esse leilão da Ibovespa, nós continuamos questionando e pedindo o cancelamento, além da possível transferência para o Estado assumir o Parque”, disse.

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